Google vai priorizar sites responsivos nos resultados de buscas

ilustração com páginas de sites aplicadas no celular

Após muitas especulações, a ideia de que o Google olha com bons olhos os sites responsivos, ou seja, aqueles que apresentam uma versão mobile, foi confirmada.

Quem trabalha com SEO, já sabia que esse era um critério muito importante para conseguir ranquear bem um site organicamente (sem anúncios). Mas agora o Google publicou oficialmente um boletim informando que as páginas que tiverem um design responsivo, ou seja, que esiverem totalmente adaptadas aos dispositivos móveis, terão mais chances de conseguir boas posições na lista de resultados.

O texto escrito por Fan Zhang, engenheiro de software do Google, informa que a decisão foi tomada após um ano e meio de experimentações e testes.

Inicialmente, os sistemas de rastreamento, indexação e classificação priorizavam a versão desktop de um site. Mas com o aumento do uso de smartphones para acessar a internet essa lógica mudou bastante, pois a versão visualizada no computador pode ser muito diferente da apresentada no mobile.

“Isso significa que usaremos, em primeiro lugar, a versão para celular da página para indexação e classificação, para ajudar melhor nossos usuários – principalmente os de dispositivos móveis – a encontrar o que procuram”, informa o Google em comunicado.

 

Mudança de comportamento incentivou a criação de sites responsivos

De acordo com  o Suplemento de Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), em 2014 o smartphone passava pela primeira vez o uso do computador na preferência dos brasileiros para acessar a internet (80,4% contra 76,6%).

Só para se ter ideia, hoje são mais de 236,2 milhões de linhas móveis ativas no Brasil, segundo dados de janeiro deste ano da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

Com a necessidade de portar um celular com diferentes funcionalidades, deu-se abertura para novas experiências na web, que obviamente se estenderam aos sites das empresas. Quanto mais adaptáveis, mais engajamento por parte dos clientes e, consequentemente, mais vendas no fim do mês.

Dessa forma, acreditamos que você não esteja muito preocupado, não é? Afinal de contas, o site da sua empresa é responsivo e não será ignorado pelo Google… Ou será que não? :O

 

Sites responsivos: ou você tem ou será ignorado pelo Google

Você capricha no layout do site da sua empresa, coloca todas as informações sobre produtos e serviços, faz um texto todo otimizado para as palavras-chave mais relevantes para o seu negócio, mas quando o cliente vai acessar sua página no celular se depara com erros, imagens que não carregam ou dados em locais desencontrados.

Muitas empresas passam por isso por não pensarem em criar sites responsivos.

O Google não revela explicitamente quais os critérios que ele usa para colocar um site na primeira página. Porém, já se sabe que fatores como conteúdo otimizado, velocidade de carregamento de um site e até mesmo imagens com atributo alt são essenciais.

Agora, com o comunicado, confirmamos também que um site sem versão mobile pode ser ignorado pelo maior mecanismo de busca do mundo.

Portanto, faça o teste e veja como está a navegabilidade e o carregamento do seu site em celulares e tablets. Caso você perceba algum problema, corra para se adequar aos requisitos do Google, caso contrário você perderá espaço – e vendas – para a concorrência.

LEIA MAIS: A importância do smartphone na estratégia de marketing digital

 

Tempo de carregamento também importa

Já vimos que os sites responsivos são essenciais. Mas há outro fator igualmente importante entre os requisitos do Google para melhor ranquear uma ou outra página: a velocidade de carregamento.

Nenhum usuário tem paciência para esperar mais de três segundos até um site carregar, não é verdade? O Google sabe bem disso e deu um ultimato para as tartarugas.

A partir de 2018, o conteúdo de carregamento lento poderá ter um desempenho menor nos resultados de busca. Isso claramente compromete o número de visitas e, consequentemente, as taxas de vendas.

LEIA TAMBÉM: Vendas mobile: um caminho sem volta

Portanto, para não perder relevância no Google, pare e analise com cuidado a performance e o design do seu site. E, se precisar de ajuda, não hesite em procurar uma consultoria de marketing digital.

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