Política de privacidade: seu site atende à legislação?
A entrada em vigor da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), em agosto de 2021, despertou as empresas para a necessidade de criar uma política de privacidade. Esta ação tem o objetivo de deixar claro para o público que acessa e interage no site o que são feitos com seus dados pessoais e de navegação.
Com o intuito de entender as preferências do público e despertar o desejo de compra de maneira mais estratégica, é muito comum que as empresas usem os chamados “cookies” e disponibilizem formulários para serem preenchidos em troca de conteúdos mais relevantes e ricos. Porém, estes dados precisam ser geridos com responsabilidade para que não caiam nas mãos de pessoas mal-intencionadas.
Você certamente já leu em algum veículo de comunicação informações sobre vazamento de dados sensíveis de clientes de um ou mais portais de grande visibilidade, certo? Então, é fato que você não quer que sua empresa também vire notícia por este motivo, não é?
Portanto, para evitar estes desastres virtuais e oferecer maior segurança para os usuários, as empresas precisam incluir em suas páginas uma política de privacidade, informando os termos de uso dos “rastros” deixados pelos usuários durante a navegação.
Esta preocupação com política de privacidade é recente?
Na verdade, não. Antes da entrada em vigor da LGPD, o Código de Defesa do Consumidor e o Marco Civil da Internet já tratavam do assunto e alertavam as empresas sobre a gestão responsável dos dados coletados dos usuários.
O que acontecia é que esses dados às vezes vazavam por falta de cuidado e segurança – ou eram trocados entre as empresas – e acabavam colocando em risco a privacidade dos usuários, sem punições claras para os responsáveis.
A partir de então, zelar pelas informações coletadas virou coisa séria: os usuários passaram a ter garantias, e as empresas – e pessoas físicas como os influencers – que não criarem medidas para evitar roubos ou vazamentos de informações serão devidamente responsabilizadas.
Podemos dizer então que a novidade neste contexto está no olhar mais cuidadoso para os dados (números de documentos, informações bancárias, históricos de conversas) dos milhares de usuários que entram e saem das páginas na internet.
Muitas empresas foram obrigadas a se adequar às novas regras, a exemplo das redes sociais e do Google. Plataformas como Facebook, por exemplo, trabalham com campanhas publicitárias e, o tempo todo, vão registrando dados e preferências dos usuários que são utilizados para “entregar” os anúncios para as pessoas certas.
O mesmo acontece com o Google, que possui ferramentas especializadas em compilar e gerar relatórios para auxiliar as marcas a encontrarem o público certo para cada uma de suas ações de marketing.
Imagina se essas empresas gigantescas continuassem sem ter regras claras para captar e gerenciar os dados dos milhares de usuários que acessam as páginas a todo momento?
O que muda na relação empresa-cliente com a política de privacidade?
A transparência é uma das primeiras mudanças. E a gente precisa reconhecer que este é um dos princípios de um bom relacionamento entre cliente e empresa, certo?
No momento em que a marca esclarece sua política de privacidade e seus termos de uso, deixa claro para os usuários o que acontece enquanto ele navega pelas páginas do site.
Conforme explicamos acima, esse montante de dados costuma ser usado para o bem e serve para as empresas entenderem o comportamento dos usuários e, desta forma, passarem a oferecer conteúdos mais direcionados, ajudando o cliente nos processos de engajamento e de tomada de decisão de compra. Ao mesmo tempo, quando cai em mãos erradas, causa grandes estragos.
Criar uma política de privacidade e termos de uso oferece outras vantagens importantes para as estratégias de marketing das empresas: auxilia no posicionamento das páginas nos resultados de busca. Isso porque estas informações passaram a integrar o “check list” da boa usabilidade de uma página e são observadas com atenção pelos robôs do Google.
Também aumenta a credibilidade da empresa, que se mostra atenta às leis vigentes e preocupada em oferecer o melhor aos seus visitantes.
LEIA MAIS: 7 dicas para não errar a segmentação do público dos seus anúncios
O que deve constar na política de privacidade e nos termos de uso de um site?
Em primeiro lugar, é importante esclarecer os motivos pelos quais os dados são captados. Geralmente, algumas das razões são:
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Portanto, na hora de elaborar o texto, a empresa precisa responder às dúvidas dos usuários, que são:
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Desta forma, os dados só poderão ser captados após o consentimento do usuário, por isso as informações sobre política de privacidade e termos de uso precisam estar destacadas na home do site.
Cada empresa possui um modelo de negócio, fazendo com que a coleta de dados dos usuários não seja padronizada. Por isso, o conteúdo da política de privacidade varia conforme o segmento de mercado, o tipo de informação captada e seu objetivo.
Se você precisa de ajuda para entender melhor as regras da LGPD e montar uma política de privacidade correta e, desta forma, elaborar de forma legal suas campanhas de marketing digital, venha fazer consultoria de marketing digital com a gente! Identificaremos os seus objetivos e construiremos um projeto para ajudar a sua empresa a vender mais!
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Espero que você tenha gostado do nosso artigo. Sinta-se à vontade para deixar suas dúvidas e sugestões nos comentários e compartilhar nosso conteúdo em suas redes sociais, ok?
Até o próximo artigo!
Denis Minchiotti
Entusiasta da internet e tecnologia e MBA em gestão de marketing. É responsável por SEO e sócio da agência Leelah.
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